terça-feira, 15 de abril de 2008

SIMBOLOS DA COMUNIDADE GLBT
Arco ÍrisO Arco-Íris é provavelmente o símbolo mais conhecido das comunidades gay em todo o mundo. Utilizado pela primeira vez em 1978 na «San Francisco Gay and Lesbian Freedom Parade», a bandeira foi criada pelo artista Gilbert Baker. Cada uma das faixas do símbolo tinha um significado: rosa choque para o sexo; vermelho para o fogo; laranja para a cura; amarelo para o sol; verde para a natureza; azul turquesa para as artes; azul indigo para harmonia; violeta para o espírito. A bandeira é hoje reconhecida oficialmente pelo «International Congress of Flag Makers».
Triângulo cor-de-rosaO triângulo cor-de-rosa é o símbolo da comunidade gay mais antigo, datado do período anterior à Segunda Guerra Mundial. Durante o regime nazi na Alemanha, o Parágrafo 175 da lei germânica proibia qualquer tipo de relação ou contacto gay. No âmbito dessa lei, estima-se que 25 mil pessoas tenham sido enviadas para prisão entre 1937 e 1939 e, depois, para campos de concentração. Naquela época a sentença aplicada era a esterilização, geralmente através da castração. Cada prisioneiro nos campos de concentração tinha um triângulo colorido invertido para indicar a razão de sua prisão. Algum dos mais comuns eram o vermelho para prisioneiros políticos, verde para criminosos comuns, dois amarelos para judeus, preto para crimes anti-sociais(sic) e rosa para homossexuais.Quando a guerra terminou, os prisioneiros homossexuais permaneceram encarcerados, já que o Parágrafo 175 só foi revogado na Alemanha em 1966. Nos anos 70 o triângulo rosa começou a ser conhecido como símbolo do movimento de direitos gay. É um símbolo facilmente reconhecido e serve como recordação da opressão e preconceito constantes sofridos pelos gays.
Triângulo negroAs lésbicas não estavam incluídas no Parágrafo 175, mas elas também foram perseguidas pelo regime nazi. As prisioneiras com triângulos negros eram todas as mulheres que não se enquadravam na concepção de feminilidade do regime: lésbicas, prostitutas, mulheres sem crianças e aquelas com peculiaridades "anti-sociais". Similar ao triângulo rosa, o triângulo negro tornou-se tanto um símbolo do orgulho lésbico, quanto do feminismo.
LabrysO Labrys é um machado duplo utilizado como ceptro pela deusa Demétria Artemísia, deusa da Terra, sendo corrente considerar que os rituais associados a esta deusa incluiam actos lésbicos. O Labrys tem muitas ligações com as mulheres e o feminismo, embora nenhum elo tenha sido claramente estabelecido como a razão para seu o uso como símbolo lésbico.Um teoria sugere que ele poderia ter sido utilizado originalmente na batalha das mulheres guerreiras Cíntias. Existem também informações que o colocam como arma usual nos exércitos de amazonas através de peças gregas de artesanato.Hoje em dia, o Labrys é um símbolo da força e auto-suficiência lésbica e feminista.
Símbolos de géneroOs símbolos de género baseiam-se nos signos astrológicos: o símbolo de Vénus com uma cruz representa o feminino, e o símbolo com uma seta, de Marte, representa o masculino.Símbolos masculinos e femininos duplicados têm sido usados frequentemente como símbolos de gays e lésbicas desde o início da década de 70. Símbolos duplos femininos também foram utilizados pelas feministas, denotando irmandade, e o símbolo triplo feminino tem sido utilizado para demonstrar a rejeição aos padrões masculinos de monogamia. Os símbolos feminino e masculino juntos foram utilizados para demonstrar os objectivos comuns de gays e lésbicas.
LambdaEscolhido pela New York Gay Activist Alliance em 1970 como símbolo do movimento gay, o Lambda é a letra grega que equivale ao "L". Uma bandeira de guerra com Lambda foi desfraldada por um pelotão de guerreiros gregos mais velhos que eram acompanhados na batalha pelos seus jovens amantes, demonstrando a sua impetuosidade e o desejo de lutar até a morte.
MercúrioO signo astrológico de Mercúrio é um símbolo tradicional dos travestis. Na mitologia grega, Hermes (a versão grega de Mercúrio) e Afrodite (a deusa do Amor) tiveram um filho chamado Hermaphroditus. A criança possuía tanto os orgãos masculinos, quanto os femininos. Esta é a origem do termo moderno "hermafrodita". O símbolo denota o masculino - a lua crescente em cima -, e o feminino - a cruz em baixo - com o anel representando o individual e equilibrando os dois componentes.

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