quarta-feira, 23 de abril de 2008

CONFERENCIA GLBTT

I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS, TRANSEXUAIS E TRANSGÊNEROSConstruindo uma Fortaleza sem Homofobia pela Promoção dos Direitos Humanos e da Cidadania GLBTTT25 e 26 de Abril de 2008A ficha de inscrição deverá ser preenchida e enviada por e-mail para: diversidadefortaleza@gmail.com com o assunto “Inscrição I Conferência Municipal GLBTTT” ou entregue nos seguintes endereços:Núcleo de Gênero da FUNCI: Rua Pedro I, S/N. Cidade da Criança. Centro OUVIDORIA GERAL DO MUNICIPIO: Rua Teodorico Barroso, 50 - Vila União Informações: 0800.726.5040 /85-3105.1643 A ficha de inscrição está no site http://www.fortaleza.ce.gov.br/novo/

quinta-feira, 17 de abril de 2008

HEBIFOBIA

Hebifobia
Em alguns textos do E-jovem é comum aparecer o termo hebifobia. Este é um termo raro. Tão raro que não há registros de sua utilização no Brasil, a não ser aqui. Na verdade, a palavra foi usada pela primeira vez por Deco Ribeiro e por um bom tempo ele achou que a havia criado. Foi uma surpresa quando descobrimos que os americanos já utilizavam formas bem parecidas (ephebiphobia e hebephobia) e com os mesmos significados. A partir desse ano, lutar contra a hebifobia é parte integrante da missão do Grupo E-jovem. Segundo Deco Ribeiro, hebifobia é simplesmente “o sentimento de que todo adolescente é idiota e não sabe o que faz.” O conceito utilizado por psicólogos americanos é um pouco mais abrangente.
Segundo eles, Hebifobia (do Grego 'hebe' = jovem e 'fobos' = medo, aversão), é o medo irracional de adolescentes ou da adolescência, bem como o preconceito contra adolescentes, principalmente aqueles menores de idade. É uma fobia social comparável à xenofobia ou à homofobia.
Definições
A Hebifobia pode se manifestar das seguintes formas:
• medo irracional de estar perto, junto ou na companhia de adolescentes;
• o preconceito por causa da idade (etário) contra adolescents e menores de idade, ou a discriminação derivada desse preconceito;
• o medo, preconceito, ódio, intolerância ou discriminação contra relacionamentos amorosos entre adultos e adolescents;
• o medo, pânico ou histeria irracional, geralmente com apoio da mídia, relacionado a tudo que diz respeito à liberdade social ou comportamental de adolescentes (baseado na crença de que tal comportamento seria mais apropriado para adultos).
O conceito engloba o medo irracional frente a uma série de situações, indo de sexualidade adolescente, gravidez adolescente, gravidez infantil e maternidade adolescente até propostas de mudanças na lei para garantir mais direitos aos jovens, como a redução da idade de voto, da idade de maioridade, da idade de casamento, da idade de consentimento sexual, da idade de candidatura a cargos eletivos ou na garantia de mais direitos aos estudantes. No Brasil, um exemplo de hebifobia estimulada pela mídia é o verdadeiro pânico que se instaura a qualquer manifestação estudantil pelo passe livre, por exemplo.
Adultocentrismo
Adultocentrismo é uma forma de discriminação contra adolescentes só por causa de sua pouca idade. Como se só aquilo que o adulto pensa ou faz fosse válido e só seus interesses fossem importantes. Adolescentes vítimas de adultocentrismo reclamam que esse foco apenas na idade faz com que muitas pessoas os estereotipem incorretamente, afirmando, por exemplo, que todos os adolescents são igualmente imaturos, violentos ou rebeldes. acreditam que deveriam ser tratados Alguns jovens organizam grupos para serem tratados com mais respeito por parte dos adultos e não como cidadãos de segunda classe. Um número crescente de sociólogos têm considerado a discriminação contra jovens, o adultocentrismo e a hebifobia como graves problemas para se avaliar a real condição dos adolescentes em nossa sociedade.
Formas patológicas de hebifobia
Em casos extremos, formas patológicas de hebifobia podem ser observadas, especialmente quando associadas a atos violentos (geralmente, mas nem sempre, resultando em atos criminosos).
Possíveis comportamentos patológicos incluem, entre outros, o seguinte:
• encarcerar adolecentes em casa por longos períodos de tempo, ou utilizando algemas (por qualquer período de tempo), usualmente para prevenir que o jovem vá a festas, ao shopping, ao cinema ou qualquer outro lugar onde eles possam potencialmente desenvolver algum relacionamento social ou amoroso;
• humilhar vigorosamente um adolescente em público;
• esconder compulsivamente ou obssessivamente uma adolescente grávida de olhares públicos (como se ela tivesse uma doença contagiosa), chegando até a se mudar ou viajar para outro lugar (bairro, cidade região ou país) com o único propósito de esconder a gravidez;
• Coagir ou induzir uma adolescente a abortar à força, por meio de violência, uso de terror ou qualquer tipo de ameaça (como se o bebê fosse propriedade do agressor).
Artigo 232
O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu Artigo 232, diz que é crime “submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento.” A pena é de detenção de seis meses a dois anos. Esse artigo é muito sério. Bem administrado, ele praticamente criminaliza tanto a homofobia quanto a hebifobia quando praticada por um pai ou um professor contra um adolescente. Um prato cheio para quem pretende combater o adultocentrismo – e uma vantagem que só os E-jovens têm, infelizmente. Para os adultos, o racismo é crime, mas a homofobia não. A eles cabem guardar os jovens e dar-lhes segurança, não ódio, discriminação e omissão.
Jovem, reaja!! Hebifobia e homofobia são crimes contra o adolescente. Se você se sentir discriminado, denuncie.
Deco Ribeiro é fundador do E-jovem
Homofobia na Escola Meninos agridem mais outros alunos gays e são muitas vezes estimulados pelos professores
Deco Ribeiro
Nikky (ela prefere usar o apelido) se orgulhava de ser aluna de uma escola particular tida como ‘liberal’ em Santos. Não precisava usar uniforme completo, podia usar piercings e ela até já foi pra escola de moicano, um penteado punk com pontas de um palmo de altura. Casais de namorados podiam se beijar à vontade, ao contrário de outras escolas, e ela não pensou duas vezes antes de beijar sua namorada no pátio do colégio. A reação foi devastadora. “Um amigo meu veio me dizer que achava que eu quis aparecer, que se eu queria ser lésbica, que fosse entre quatro paredes. Que as pessoas não eram obrigadas a ver isso”.
Essa intolerância é enfrentada por milhares de alunos e alunas homossexuais da rede de ensino todos os dias. Parte dessa intolerância acaba resultando em violência escolar. “Eu sofri agressões físicas, verbais e ‘tecnológicas’,” desabafa Augusto Kobayashi, aluno do ensino médio e assumidamente homossexual. “Levava socos, chutes, cotovelatas, joelhadas e empurrões.” Augusto ainda diz que o grupo de meninos que o importunava, não satisfeito com as agressões físicas e verbais, espalhavam pelos computadores da escola imagens dele caracterizado como travesti e com as unhas pintadas de rosa (imagem ao lado).
Fenômeno masculino Segundo pesquisa da UNESCO divulgada em 2004, 28% dos alunos do ensino fundamental e médio do estado de São Paulo não gostariam de ter homossexuais como colegas de classe. Essa proporção aumenta se enfocarmos apenas os alunos do sexo masculino: cerca de 41% dos meninos não toleram colegas gays ou lésbicas.
No livro “Juventude e Sexualidade”, resultado de uma pesquisa da UNESCO sobre AIDS, Drogas e Violência das Escolas, fica claro que a discriminação contra homossexuais (também chamada de homofobia), ao contrário das de outros tipos, é não apenas mais abertamente assumida, pelos meninos, como é valorizada por eles, o que sugere um padrão de afirmação de masculinidade. “A homofobia pode expressar-se numa espécie de terror de não ser mais considerado como um homem de verdade”, afirmam as pesquisadoras.
Segundo a mesma pesquisa, “bater em homossexuais” foi classificada pelas meninas como a terceira forma de violência mais grave, atrás apenas de “atirar em alguém” e “estuprar”, enquanto para os meninos ela ocupa apenas a sexta posição, atrás de “usar drogas” ou simplesmente “andar armado”.
Essa conclusão encontra eco entre outros pesquisadores e profissionais que lidam com jovens, dentro e fora do Brasil. O holandês Theo van der Meer, que entrevistou mais de 300 agressores de homossexuais condenados, concluiu que todos são homens e sofrem de uma auto-estima baixa ou exageradamente alta. Para esses jovens, bater em homossexuais – que eles consideram fracos e afeminados – seria como um ritual de passagem, uma afirmação de força. Murilo Moura Sarno, médico do programa da Saúde da Família de São Paulo e que conversa com alunos da rede pública sobre sexualidade, já presenciou esse potencial de agressão. “Um aluno da oitava série afirmou categoricamente que se encontrasse um casal gay num shopping, iria esperar na garagem com um bastão de ferro para quebrar a cabeça dos dois até matar o casal,” afirmou o médico. “E foi apoiado pelos outros amigos”.
Professores preconceituosos João Augusto, aluno homossexual de um cursinho pré-vestibular em São Paulo, se sente extremamente ofendido com as diversas piadinhas feitas pelos professores – quase todas tendo gays como alvo. “Como fazer com que essas piadinhas acabem, sem me expôr?”, questiona ele. “O que fazer quando as pessoas que deveriam nos proteger em sala são as que mais agridem?”
Segundo a UNESCO, isso é normal. “Muitas vezes os professores não apenas silenciam, mas colaboram ativamente na reprodução de tal violência,” afirma a pesquisa. Os dados mostraram que apenas 2,3% dos professores do estado não gostariam de ter alunos homossexuais. “Mas alguns consideram que as brincadeiras não são manifestações de agressão,” ressalta a pesquisa, “naturalizando e banalizando expressões de preconceito.”
Todos os especialistas consultados concordam que o silêncio é a pior forma de se lidar com o assunto. “Precisamos de intervenções mais sérias nas escolas,” sugere o médico Murilo Sarno, “Primeiro sobre cidadania, depois sobre sexualidades, todas elas.” A conclusão da UNESCO vai além e pede por investimentos em uma “cultura de convivência com a diversidade” que até pode se valer da informação, mas que deve se utilizar, principalmente, do “debate e o questionamento das irracionalidades que sustentam discriminações.”
Os alunos fazem coro. “Falta diálogo,” diz Nikky. “Na minha classe um certo professor se referia às lesbicas como 'sapatonas machos e etc'. Um dia cheguei pra ele em particular e disse que aquilo me ofendia. Nunca mais ele falou.” Augusto acha que a escola simplesmente não enfoca o assunto. “Assim como temos aulas de biologia e história, deveriam reservar algumas aulas para tratar de cidadania, direitos e deveres, promover um debate entre os alunos, levar palestrantes, mostrar que os homossexuais não têm nada de diferente. As pessoas tendem a ter preconceito daquilo que nunca tiveram contato e esse debate ajudaria e muito no combate à discriminação contra os homossexuais e contra todos os outros tipos de minorias.”
A visão de um E-jovem
Renato tem 15 anos e é um E-jovem de Recife (PE). Não só isso: ele é um dos coordenadores do E-Recife, o Grupo E-jovem de lá!! Sabendo do nosso tema desse mês, ele resolveu ir na sua própria escola e, conversando com seus próprios amigos, teceu ele mesmo um panorama bem legal do preconceito existente. Repare como suas conclusões não são muito diferentes da matéria acima - escrita em SP - o que comprova que esse fenômeno vergonhoso se estende realmente de norte a sul do país.
Deco =]
O Preconceito Nas Escolas
"Tenho medo de ir para a meu colégio e ser agredido por alguém por minha opção sexual." (R.C.L., 15 Anos)
O medo vai tomando conta dos E-Jovens de todo Brasil. Muitos chegam até a deixar de estudar por conta do preconceito que há em sua escola, outros vão, mas vão com medo. "A cada dia que se passa, fico admirado com tanto preconceito nas escolas," diz Anna, 46 anos, mãe de um aluno gay. "A cada dia que se passa, parece que as coisas pioram."
Os índices de preconceito e violência nas escolas estão aumentando cada vez mais e até professores e coordenadores sofrem com isso. Isabela, 16, estudante, ficou muito triste com um amigo seu ao presenciar uma forte cena de preconceito. "Ele tirava sarro da cara do professor só porque ele é homossexual e dança em uma quadrilha," diz ela muito desapontada. "Infelizmente eu não podia fazer nada..." E infelizmente somos 'obrigados' a ver e aceitar isso.
Hoje em dia, os jovens não respeitam seus próprios pais - se você vai na esquina comprar pão, tem filho brigando com pai, se você abre o jornal tem uma reportagem enorme dizendo que filho mata pai -, quem dirá os professores e etc?!
E isso é só um pouco do que se passa em nossos colégios, que fazem 'de tudo' para acabar e/ou diminuir o preconceito. Por sorte de uns, alguns colégios têm um bom resultado, já em outros é totalmente o contrário.
Por que tanto jovem bonito, feliz, brincalhão, mas com tanto preconceito? Isso leva alguém a algum lugar? Claro que não! Se nós quisermos ser pessoas admiradas por todos, pessoas que todos gostam e respeitam, temos que respeitar a qualquer um, a qualquer diferença que as pessoas tem, afinal, não somos iguais, e são essas diferenças que fazem do ser-humano pessoas marcantes em nossa vida.
Renato, 15 E-Recife (PE)
Depoimentos:
Quanto ao Preconceito Sofrido Pelos Homossexuais:
"O que me fez sofrer mais foi quando descobri que minha amiga tem preconceitos com lésbicas." (M.C., 14 anos), desabafando sua dor.
"Ao tocar o alarme do intervalo do meu colégio, quando fui me direcionando para as escadas levei um chute forte, senti um choque em meu corpo." (R.C.L., 15 anos)
"Toda vez que passo por um grupo de pessoas em meu colégio, sou xingado, abusado, e desmoralizado." (B., 15 anos)
Quanto a "O que fazer para diminuir o preconceito":
"Acho que primeiramente começamos influenciando aos nossos amigos que têm preconceito." (L. P., 17 anos)
"Acho que conversa, campanhas.... tudo isso ajuda muito no combate ao preconceito." (B. K., 17 anos)
"Sinceramente, não sei o que fazer, mas acho que temos que ter em mente que são todos normais." (K., 15 anos)
Quanto ao "choque" ao saber que seu amigo era gay ou lésbica:
"Foi tudo muito normal, eu não imaginaca isso dele, mas já que é, num posso fazer nada. Eu gosto dele assim mesmo." (P.V., 14 anos)
"Eu nunca imaginava isso do meu amigo, mas estou lhe dando o maior apoio, a escolha é dele, a vida é dele, não tenho porque ficar sem falar com ele." (F.A., 18 anos)
"Eu ficava tirando onda com a cara dele, dizendo: 'R., nunca pude imaginar isso de você...' Mas foi só arriação mesmo, ando muito com ele e o ajudo nos podres dele... ." (T., 16 anos)
Sobre as agressões:
"Já vi muitas, inclusive com minha amiga que é lésbica, infelizmente isso acontece." (P.M., 14 anos)
"Eu já vi meu amigo sendo agredido por um menino, fui correndo chamar uma pessoa para ajudá-lo, tive pena dele." (I., 15 anos)
"Ainda não presencicei nada, e espero não presenciar." (I. C., 16 anos)
Renato entrevistou meninos e meninas, hetero e homossexuais.

PLC 122/2006 É MAIS QUE JUSTO!

Evangélicos pedem mudanças no projeto de lei que c
Membros da Frente Parlamentar Evangélica e líderes evangélicos nacionais pediram ao presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, mudanças no projeto de lei da Câmara (PLC 122/06) que tipifica o crime de discriminação e preconceito contra os homossexuais. Na avaliação dos evangélicos, o projeto não deve ser aprovado na versão atual, pois fomentaria o preconceito.- Nós, da comunidade evangélica, queremos ter a oportunidade de debater esse projeto amplamente, de forma transparente, para que cheguemos, junto com os homossexuais, a uma conclusão para barrar no Brasil todo e qualquer tipo de discriminação - disse o pastor Ronaldo Fonseca, da Assembléia de Deus.Segundo explicou, o projeto impede a livre expressão do pensamento, na medida em que define como crime a manifestação pública de opiniões contrárias ao homossexualismo.- A igreja, por exemplo, é um local público. Um pastor não poderá dizer que o homossexualismo é pecado utilizando a Bíblia. É um projeto bem intencionado, mas, se passar, vai acabar discriminando um outro segmento da sociedade - advertiu o pastor, sustentando que os evangélicos não pregam a homofobia.- Nós pregamos o exemplo de Cristo, que é amor, respeito ao próximo. O que condenamos é a prática do pecado. Ensinamos que o homossexual deve ser respeitado e amado pela sociedade. Pleiteamos que o projeto conserve o que diz respeito à discriminação e ao combate à violência contra os homossexuais - esclareceu.Desde 2006, quando o projeto começou a tramitar no Senado, as mudanças pleiteadas pela comunidade evangélica têm sido defendidas pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que considera a proposição inconstitucional.A matéria é relatada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) pela senadora Fátima Cleide (PT-RO), que também foi relatora da matéria na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

Discutir a livre orientação sexual sem homofobia,dialogo aberto e sempre respeitando o outro,e não condenando como a Igreja tem feito,discutir é diferente de agredir.Por que os pastores,padres,qualquer lider religioso não lembra um dos principais mandamentos de Cristo?

"O exemplo de Cristo é AMAR o próximo como a ti mesmo!"
Ana Claudia r.Lima

terça-feira, 15 de abril de 2008

SIMBOLOS DA COMUNIDADE GLBT
Arco ÍrisO Arco-Íris é provavelmente o símbolo mais conhecido das comunidades gay em todo o mundo. Utilizado pela primeira vez em 1978 na «San Francisco Gay and Lesbian Freedom Parade», a bandeira foi criada pelo artista Gilbert Baker. Cada uma das faixas do símbolo tinha um significado: rosa choque para o sexo; vermelho para o fogo; laranja para a cura; amarelo para o sol; verde para a natureza; azul turquesa para as artes; azul indigo para harmonia; violeta para o espírito. A bandeira é hoje reconhecida oficialmente pelo «International Congress of Flag Makers».
Triângulo cor-de-rosaO triângulo cor-de-rosa é o símbolo da comunidade gay mais antigo, datado do período anterior à Segunda Guerra Mundial. Durante o regime nazi na Alemanha, o Parágrafo 175 da lei germânica proibia qualquer tipo de relação ou contacto gay. No âmbito dessa lei, estima-se que 25 mil pessoas tenham sido enviadas para prisão entre 1937 e 1939 e, depois, para campos de concentração. Naquela época a sentença aplicada era a esterilização, geralmente através da castração. Cada prisioneiro nos campos de concentração tinha um triângulo colorido invertido para indicar a razão de sua prisão. Algum dos mais comuns eram o vermelho para prisioneiros políticos, verde para criminosos comuns, dois amarelos para judeus, preto para crimes anti-sociais(sic) e rosa para homossexuais.Quando a guerra terminou, os prisioneiros homossexuais permaneceram encarcerados, já que o Parágrafo 175 só foi revogado na Alemanha em 1966. Nos anos 70 o triângulo rosa começou a ser conhecido como símbolo do movimento de direitos gay. É um símbolo facilmente reconhecido e serve como recordação da opressão e preconceito constantes sofridos pelos gays.
Triângulo negroAs lésbicas não estavam incluídas no Parágrafo 175, mas elas também foram perseguidas pelo regime nazi. As prisioneiras com triângulos negros eram todas as mulheres que não se enquadravam na concepção de feminilidade do regime: lésbicas, prostitutas, mulheres sem crianças e aquelas com peculiaridades "anti-sociais". Similar ao triângulo rosa, o triângulo negro tornou-se tanto um símbolo do orgulho lésbico, quanto do feminismo.
LabrysO Labrys é um machado duplo utilizado como ceptro pela deusa Demétria Artemísia, deusa da Terra, sendo corrente considerar que os rituais associados a esta deusa incluiam actos lésbicos. O Labrys tem muitas ligações com as mulheres e o feminismo, embora nenhum elo tenha sido claramente estabelecido como a razão para seu o uso como símbolo lésbico.Um teoria sugere que ele poderia ter sido utilizado originalmente na batalha das mulheres guerreiras Cíntias. Existem também informações que o colocam como arma usual nos exércitos de amazonas através de peças gregas de artesanato.Hoje em dia, o Labrys é um símbolo da força e auto-suficiência lésbica e feminista.
Símbolos de géneroOs símbolos de género baseiam-se nos signos astrológicos: o símbolo de Vénus com uma cruz representa o feminino, e o símbolo com uma seta, de Marte, representa o masculino.Símbolos masculinos e femininos duplicados têm sido usados frequentemente como símbolos de gays e lésbicas desde o início da década de 70. Símbolos duplos femininos também foram utilizados pelas feministas, denotando irmandade, e o símbolo triplo feminino tem sido utilizado para demonstrar a rejeição aos padrões masculinos de monogamia. Os símbolos feminino e masculino juntos foram utilizados para demonstrar os objectivos comuns de gays e lésbicas.
LambdaEscolhido pela New York Gay Activist Alliance em 1970 como símbolo do movimento gay, o Lambda é a letra grega que equivale ao "L". Uma bandeira de guerra com Lambda foi desfraldada por um pelotão de guerreiros gregos mais velhos que eram acompanhados na batalha pelos seus jovens amantes, demonstrando a sua impetuosidade e o desejo de lutar até a morte.
MercúrioO signo astrológico de Mercúrio é um símbolo tradicional dos travestis. Na mitologia grega, Hermes (a versão grega de Mercúrio) e Afrodite (a deusa do Amor) tiveram um filho chamado Hermaphroditus. A criança possuía tanto os orgãos masculinos, quanto os femininos. Esta é a origem do termo moderno "hermafrodita". O símbolo denota o masculino - a lua crescente em cima -, e o feminino - a cruz em baixo - com o anel representando o individual e equilibrando os dois componentes.
Movelos

Movimento Pela Livre Orientação Sexual

Nós homoafetivo fomos e somos perseguidos por causa da nossa orientação sexual, isso deve ser abolido, pois somos antes de tudo homens e mulheres livres, e isso deve ser respeitado! A opressão gera discriminação e a exclusão. Somos Gays, Lésbicas, bissexuais, travestis, transgêneros e heterossexuais que além de defender a bandeira da livre orientação sexual, também defendemos as bandeiras de uma sociedade mais justa e igualitária.

“Consideramos justa toda forma de AMOR”!

(Lulu Santos)