Primeiramente temos que parabenizar a Argentina por esse importante passo na luta pela superação da homofobia, os los hermanos sairam na frente e merecem nosso reconhecimento e devem ser seguidos por outros países que buscam o fortalecimento dos países latinos e melhoris para o povo. Os movimentos LGBTT argentino não podem descançar ainda temos muito o que conquistar.
A argetina é o primeiro país da América Latina a aprovar o casamento entre homossexuais. O projeto foi aprovado na madrugada desta quinta-feira (15) pelo Senado, em Buenos Aires. A lei visa, ainda, a igualdade de direitos para a doção de crianças entre pessoas do mesmo sexo.
Os parlamentares debateram por 15 horas o assunto polêmico, e a aprovação do projeto de lei teve 33 votos a favor contra 27 contra, além do apoio da presidente argentina, Cristina Kirchner.
Os manifestantes que fizeram vigília em frente do Congresso comemoraram com a decisão. Mas houve protesto de pessoas que não são a favor da união de pessoas do mesmo sexo. No meio da multidão o que pode se ver eram os caratazes com frases do tipo "Só homem e mulher" ou "Eu quero um papai e mamãe" constratando com a bandeira gay e dizeres contra a postura da Igreja Católica que, por sua vez, não admite a relação homossexual.
Espírito Santo
O jornal ES HOJE foi às ruas para saber qual é a opnião do povo. A maioria concorda com a decisão do Senado argentino, mas ainda há pessoas que acreditam que o tema deveria ser estudado de forma mais aprofundada.
Para o estudante, Felipe de Oliveira Machado, o mesmo deveria se passar no Brasil. "Acho que é um grande avanço. É uma pena que no Brasil o preconceito ainda impere", comentou o estudante.
A irmã do Felipe concorda e acha que o preconceito deve acabar de uma vez por todas. "Eu concordo e acho que os gays já sofrem demais com a discriminação por parte da maioria na sociedade. Tem vezes que os homossexuais não conseguem emprego, por causa da orientação sexual", disse a estudante Camila de Oliveira Machado.
Já o vendedor, Thiago dos Santos, pensa que o problema é a adoção e não o casamento. "Acho que o assunto é polêmico e envolve uma série de questões, por isso, acho que o casamento em si deve ser concebido, mas em relação a adoção acredito que seja ruim para a educação da criança, já que a sociedade é preconceituosa", afirmou o vendedor.
Mas para Vitor Eduardo Oliveira de 25 anos, a aprovação não vai influenciar em nada. "Aprovando ou não, vai continuar tendo relacionamentos entre gays. Então por que não aprovar de vez?", falou.
Um comentário:
Enquanto o Brasil retrocede com um novo projeto de lei que impedirá a adoção de crianças por casais homoafetivos os los hermanos salvam a América Latina dando um ótimo exemplo de luta por uma democracia inclusiva, isso mostra que nossa luta vai muito além do que a sociedade imagina, nós queremos ter direito sobre nossos corpos, amar, ter uma familia e ser feliz afinal é tudo que se quer, viva a Argentina, viva o movimento LGBTT!!!
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